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Como conseguir trabalho na Austrália

Sim, além de se mudar para um país de primeiro mundo e estudar em escolas internacionais, você pode rapidamente conseguir emprego durante o intercâmbio na Austrália e ser pago em dólar australiano. Nada mal, né?

O país permite que os portadores de visto de estudante trabalhem por até 40 horas quinzenais e o bom é que, de fato, tem emprego para quem quer trabalhar, inclusive quem tem nível super básico de inglês. 

Continue lendo para saber mais detalhes.

ÁREAS QUE MAIS EMPREGAM

A maioria dos estudantes internacionais trabalha na área de hospitalidade (hospitality), que são os empregos em restaurantes, bares, cafés, buffets, clubes e eventos. As ocupações são como garçom ou garçonete, preparando sanduiches e cafés, atrás do bar servindo bebidas e fazendo drinques, no caixa recebendo os pedidos, lavando copos, ajudando na cozinha, entre outras funções.

São jobs/trabalhos que têm contato com clientes e interação em equipe, portanto a confiança em falar inglês é mandatória. Mas, relaxe! Seus conhecimentos não precisam ser incrivelmente avançados ou ser fluente. Aqui, compreender e ter desenvoltura em se comunicar são a chave do sucesso. 

A área de limpeza em geral – limpeza de prédios e estabelecimentos comerciais, escritórios, residências, hotéis, moradias estudantis e áreas de construção civil – emprega muito. Principalmente para quem está começando a aprender inglês.

Aplicativos de entrega de comida – de bicicleta, moto ou carro – são também uma opção muito popular entre os estudantes internacionais. Outras oportunidades de emprego comuns são como babá, carregadores de mudança, motoristas, trabalhadores da construção civil – ajudantes, pedreiros, carpinteiros, pintores. 

Se a sua intenção é conseguir emprego na sua área de formação superior, por exemplo em engenharia, arquitetura, odontologia, tecnologia da informação etc, o nível de inglês será um diferencial determinante. 

JORNADAS DE TRABALHO

Os empregos podem ser do tipo full time, que é o trabalho em tempo integral, 38 horas semanais, e estudantes internacionais são proibidos de praticar essa modalidade.

Já os trabalhos part time são os que conhecemos como meio período. Sendo que os turnos de trabalho – chamados de shifts – variam muito de duração. Tem dia que o shift de trabalho é de quatro horas, tem dia que é de seis, de três. É muito variado. Afinal, o estudante precisa conciliar o trabalho com os estudos.

Seja em trabalhos fixos ou casuais, a remuneração será calculada de acordo com o valor da hora de trabalho e a quantidade de horas trabalhadas, claro. Portanto, pensou em job, pensou em valor da hora de trabalho. E na Austrália é muito comum receber o pagamento em uma frequência semanal ou quinzenal. Diferentemente do Brasil, que em geral tem salários pagos mensalmente.

COMO TER ACESSO ÀS VAGAS E AOS EMPREGADORES?

Na terra dos cangurus, o site Seek.com é um popular portal online de empregos.  LinkedIn e os sites próprios das empresas são outros ótimos canais de busca. Existem também aplicativos, como o Gumtree e o Airtasker, em que os profissionais se oferecem para trabalhos, ou os contratantes postam a oportunidade e os usuários fazem ofertas para realizar o job.

Ter acesso as vagas e aos empregadores também significa ir pessoalmente ao local que está ofertando a vaga para entregar o currículo e causar uma boa impressão no gerente. Muitos intercambistas vão insistentemente ao mesmo lugar – afinal quem não é visto não é lembrado – até conseguirem uma chance.

É natural os estudantes internacionais se sentirem inseguros nas primeiras tentativas de busca de emprego na Austrália, devido à barreira do idioma e ao desconhecido. No entanto, são dificuldades facilmente superadas, à medida que o estudante constrói a sua rede de contatos com pessoas da escola, das comunidades virtuais, da moradia, dos programas de boas-vindas e workshops da agência de intercâmbio etc. O networking ajuda muito com indicação de empregos.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Se você é portador de um visto australiano que dá permissão para trabalhar, você deverá criar um Tax File Number – conhecido como TFN, que é uma sequência de nove dígitos que representará o portador como trabalhador, necessário para o recolhimento de impostos. As pessoas costumam associar o TFN ao número de CPF no Brasil.

Outro documento cuja criação é necessária é o Australian Business Number – chamado de ABN, caso você trabalhe como profissional autônomo. O senso comum associa o ABN como se fosse o CNPJ no Brasil. Trata-se de um número de 11 dígitos, também necessário para fins fiscais. 

Ambos são gratuitos, obtidos diretamente pela internet, e a solicitação de emissão deve ser feita na Austrália. O TFN fica pronto em aproximadamente sete dias úteis e é enviado ao solicitante por meio do serviço postal australiano. Já o ABN, para a maioria das profissões, é obtido imediatamente, após envio das informações.

Lembrando que as agências de intercâmbio em geral auxiliam os estudantes com os documentos e as licenças obrigatórias. Se você preferir, basta visitar a Australia Channel, que te ajudaremos com o processo de solicitação desses documentos. 

CERTIFICAÇÕES NECESSÁRIAS

Existem alguns cursos e certificações fundamentais – em alguns casos obrigatórios – para trabalhar em algumas áreas na Austrália. Reunimos algumas das certificações mais comuns e usamos como exemplo os links do governo do estado australiano de Queensland, podendo a legislação variar de acordo com estado e território na Austrália. 

Para qualquer trabalho que envolva venda de bebida alcoólica, obrigatoriamente você precisa fazer um curso e ser aprovado no teste do Responsible Service of Alcohol – conhecido popularmente pela sigla RSA.

Para trabalhos em lugares onde ocorrem jogos de apostas, é necessário possuir o registro do Responsible Service of Gambling – RSG. O general construction induction card (white card) é exigido para trabalhos em construção civil. Para trabalhos com crianças, é necessário ser portador de blue card

INTERCÂMBIO NA AUSTRÁLIA

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